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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

BEBIDA - POEMA - SYLVIA BEIRUTE





















BEBIDA

{aos resistentes deste blogue}

bebo onde existe sede.
a mão arrefece com o peso da cabeça.
este silêncio resgata palavras 
para além dos factos magros e esguios.

o meu sangue conhece o amor.
leio Östen Sjöstrand

lia Östen Sjöstrand há cinco minutos atrás.
alguém me chamou e tudo ficou diferente.
não digo que seja apenas este poema.
não é, claramente, apenas este poema.

bebo onde existe sede.

Sylvia Beirute
inédito

10 comentários:

  1. [como um credo

    sedento,
    a palavra derramada.]

    um imenso abraço, Sylvia

    Leonardo B.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. será algo mais, certamente...
    um poema magnífico, parabéns!

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  4. Sylvia! Está tudo bem contigo? Sumiu!

    beijo!

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  5. Diferente, arrebatador, com sentido profundo...
    A minha fonte, ainda não secou, e, naqueles momentos tais, é lá que vou beber.
    Beijos de amizade.

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  6. gostei muito do teu blog. tens poesia dentro de ti. ves poesia em tudo o que o teu olhar repousa

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  7. Passei por aqui, por este seu cantinho, e vejo novidades! lindo poema.
    Parabéns.
    Um abraço cá do Algarve.
    http://umraiodeluzefezseluz.blogspot.com

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