TRÍPTICO DE UM CICLO VERMELHO
{numa tarde perfeita}
todo o universo te acusa
no tríptico consciente da lâmina
ao promoveres o teu orgulho
a uma cidade que morre em tua casa.
toda a raridade te acusa
no dia impetuoso e transcrito em que vives
ao promoveres a maldade
a sangue, mundo, e superfície.
a sangue, mundo, e superfície.
toda a maldade te acusa
no infinito efémero-ilógico em que te
moves e amas
moves e amas
ao promoveres a raridade aos elementos
fugidios das coisas, à extensão do
subitamente
flu
tu
ante.
fugidios das coisas, à extensão do
subitamente
flu
tu
ante.
Sylvia Beirute
inédito
boas construções
ResponderEliminartri
Seus versos me deixaram inquieto (se os lesse à tarde, e não a esta hora, a tarde não seria perfeita, pois a inquietação do sentimento e do intelecto a atrapalhariam)... E todavia, gostei dos seus versos.
ResponderEliminarMas sabe, Sylvia, esta imagem me angustiou... como se a menina estivesse no princípio do salto...
(São as horas, releve! rs)
Abraços,