11 DE SETEMBRO
nada a nada.
as quedas geram ausências diferentes.
uma coisa uma não coisa.
um poema um quase poema. isso.
sentido de homenagem, o respeito
de não voltar a fazer o objecto homenageável.
a especialidade rebenta em todos os órgãos.
a porta fecha com o mundo dentro dos
calcanhares que logo impedem a luz negra
de entrar por baixo.
os amanhãs dos hojes. exclamações submersas.
e um poema um quase poema e quem me dera
que fosse como uma vida
impossibilitada de ser um céu ou um paraíso
perdido, mas que deve ser quase isso.
manter-se nisso.
e nada a nada. uma coisa uma não coisa.
um poema um quase poema.
uma vida uma vida.
Sylvia Beirute
inédito
belo, sylvia.
ResponderEliminarum poema.
Nossa Sylvia!
ResponderEliminarNão sei em que ponto do poema mais me comovi.
Sem palavras!
Excelente!
Beijos
Mirze
outras vidas
ResponderEliminaroutras vidas
outras vidas
Nada mesmo!
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