COISAS QUASE HUMANAS
apanhaste-me distribuída
num tom quase humano,
fingindo intuição;
não há lugar a perguntas
e claro que não sabias;
se falamos um bocado sobre isso
acreditamos nisso
e nada necessita da nossa
intervenção.
e o tom muda. é um privado
disfarçado de íntimo.
e os olhos são uma página.
impossível virá-la.
Sylvia Beirute
inédito
O MEU OLHAR
ResponderEliminargosto da tua poesia...
permanentemente mana
da mais abstracta matéria
cativa o meu olhar
onde ele toca
as batidas as_as coração
Assim
NOSSO OLHAR
feito de ossos
este esqueleto vivo
onde nus movo de nós
as imagens vivas
seduzem-me
em ambos... sentidos
Mim