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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DIA DE CHUVA - POEMA - SYLVIA BEIRUTE


















DIA DE CHUVA

a imaginação cede ao amor, que é uma sua parte. então, ela submete as outras partes ao condicionamento imposto pela primeira. é um cubo de uma face pintada, como se aparentemente pesasse mais, caso não fosse uma forma de ilusão. e dentro do todo-ilusão ocupa uma parte, uma parte que também ela pesa mais, dentro da tristeza aberta, aquela que cava no infinito das circunstâncias as antecipações que clareiam o escuro. as pessoas que não pensam não amam. é irrefutável.

Sylvia Beirute
inédito

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