DESCENTRAMENTO
a consciência do poema.
e por dentro da vida orgânica que
autobiografa a continuidade: uma função capital:
a distracção informativa
do que dorme nos limites do seu mundo absoluto
com ausências e na
representação do que não está:
{a consciência do poema};
o prodígio do corpo fronteiriço, antivisceral,
o corpo que quer sair,
marcar, morrer
na racionalidade de uma inconsciência.
o corpo do poema.
o corpo morto do poema.
o corpo vivomorto do poema.
Sylvia Beirute
inédito
.
Não me canso de ler os teus poemas. Uma das minhas poetisas favoritas, senão a Poetisa Portuguesa número Um. Mas não gosto de hierarquias, neste sentido peculiar ~como é a poesia. Um excelente poema "Vivomorto", Sylvia.
ResponderEliminarCumprimentos saudosos recheados de sucesso para ti dum outro diferente poeta,
G
no internamento do corpo
ResponderEliminarchaga fenda
a língua rasga o papel
as palavras
baba baba rubra
o que quer sair
não é o corpo
é o seu centro ausente
no poema: a eterna tangente
ass.: o poeta das caixas de comentários