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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CRIMES INVISÍVEIS

«Ando há semanas a ouvir o álbum Crazy for You dos Best Coast. No outro dia ouvia «Our Deal» em repeat e lembrei-me do casal de Dostoiévski. A letra é simples. Crime e Castigo não é um romance difícil de ler. São as interpretações de ambos que geram discussão. O álbum, a par das alusões a droga, faz um constante exercício de banalização do amor. Não falo da banalização gratuita e fortemente estilizada de amor que ouvimos em muitas músicas, lemos em muitos livros e vemos em muitos filmes. Falo de uma banalização quase pedagógica que, como Crime e Castigo, tira a auréola ao amor e punha a bolinha vermelha no canto do ecrã, se ele existisse. Em «Our Deal» o amor que se sente pelo outro não é omnisciente, porque nunca pode ser assim, nem tolda o pensamento e o enche de estrelinhas e coraçõezinhos. O amor entre Sónia e Raskolnikhov e na voz de Bethany Cosentino é pautado pela necessidade de dar espaço ao outro, mesmo que isso signifique insegurança. O amor é assim.»

{ler na íntegra, n' O Homem do Fraque}
 .

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