Subscribe

RSS Feed (xml)

Powered By

Skin Design:
Free Blogger Skins

Powered by Blogger

domingo, 12 de dezembro de 2010

LIU XIAOBO NO NIILISMO DO TEMPO - POEMA - SYLVIA BEIRUTE
























LIU XIAOBO NO NIILISMO DO TEMPO

cada vez que amas, morres e começas de novo.
e há uma arte no niilismo do tempo
que nos ouve; o teu passado ainda cresce
fora da tua vida.
e nós tentamos, liu xiaobo, tentamo-lo
nas ruas que prendem a respiração do vento, 
nas catedrais  que inimizam 
com a sensação íntima de mudar,
na translação dos caminhos de uso e osso
de declarações que gravitam 
sobre as fendas do medo costurado.
"não tenho inimigos", dizes;
talvez porque todos os dias,  e em cada 
vez que amas, morres com um sonho
e renasces na consanguinidade de uma 
ideia forte, na linguagem de um dom.
e tu amas / e tu morres,
e tu começarás sempre de novo.

Sylvia Beirute
inédito
.

1 comentário: