ESPÍRITO
e no final de tudo: o que prevalece.
é esta a questão.
quer dizer, o que subsiste e o que quebra
no confronto interno.
é que todas as coisas detêm, em certo momento,
uma voz imprópria.
qualquer coisa própria não é apreendida assim
pelos prenúncios dos actos.
e no final de tudo: o que prevalece.
questiona-me a minha adolescência regressada,
pergunta-me o coração partido
subindo os degraus da memória.
o que prevalece, digo.
e quanto mais o digo, mais resisto à apreensão do frio,
ao instante que perscruta o esquecimento
mais profundo.
Sylvia Beirute
inédito
.
me lembro da primeira vez em que estive aqui. um espanto. mesmo não compreendendo bem, sempre procurei deixar claro que não desistiria. pois sempre sentia aqui, nesse seu espaço, algo diferente, inovador. desde então, me esqueço aqui, me perco aqui - aqui me sinto outro.
ResponderEliminarum abraço,
Geraldo
que prevalece, dizes...dizes.
ResponderEliminarbeijo, Sylvia...
que encanto de escrita! parabéns :)
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