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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

HUNGRIA - PETER ZILAHY - POEMA - MORRER DE MEIAS


























MORRER DE MEIAS

morrer de meias
porque o solo está frio,
posso vestir
um par de meias
e terminar assim;
e assim um fim é
devotamente doseado
porque os sapatos são uma prisão
e não há sequer tempo para pantufas,
somente morrer de meias;
e sinto-me tão em casa,
desperta o amanhecer,
e sobe, sobe alto;
e morrer dentro da acção mais quotidiana
dizer - hey, morro agora e de meias,
incorporando-me,
como que para ir buscar um copo de água
e entrar na morte
em profundo silêncio.

Peter Zilahy
versão de Pedro Calouste
.

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