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sábado, 5 de dezembro de 2009

Um poema de Sylvia Beirute - Ispirazione




























ISPIRAZIONE

a inspiração não deve imaginar,
mas exceder silenciosamente,
deixar o mundo acabar, calar-se,
atar os píncaros de correspondência,
deslizar pelas surpresas passivas, pela
intermitente pureza de uma página inicial.
deve, maxime, guiar a cármica sede
que desflora uma cor difusa,
entender que em cada instante nem todas as
palavras estão disponíveis
e a restrição imposta é um {código}.
a inspiração não se deve auto-inspirar, mas antes
criar metástases na segurança dos inícios,
ter a consciência de que o poema
só será esplêndido
se ao poeta a página aparecer altiva. 


Sylvia Beirute
inédito

(firenze, centro storico,  3 de dezembro de 2009)

7 comentários:

  1. Parabens pela tua competencia, ainda não sei escrever assim, talvez um dia noutra reencarnação, nesta não vejo como.....

    ResponderEliminar
  2. ...que desflora!...uma cor difusa!!!...POETIZA!!!

    ...yo quisiera saber si tu alma es igual a la de cualquier mujer!!! Vale?!

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  3. Sim senhora...a masquerade é uma menina de muito talento.

    ResponderEliminar
  4. Oh Sílvia.Gostei de aqui vir.Como diz o comentário anterior és uma menina de talento. Vai ver o odisseus.

    ResponderEliminar
  5. Sílvia,

    parabéns por seu lugar. Tem conteúdo.

    obrigada por suas palavras.

    Um beijinho

    ResponderEliminar
  6. Estou encantado com a tua poesia.
    Terei que vir cá mais vezes...

    ResponderEliminar