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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sonetos Para-infantis, de Pedro Ludgero



























Uma delícia estes Sonetos Para-infantis, do meu querido Pedro Ludgero, edição da incomunidade, saído este ano. Deixo um aperitivo, exemplo do interessante experimentalismo que a obra nos oferece, coisa rara nos dias que correm.


(sete e oitenta) um número impõe que se já razão
da da invenção ordem que máquina interna comanda
criança a inventora de um cúmulo jeito em absurdo
despida a preceito

corrige ela mesma
robinson crusoe
que chamar podia se de ilha a do zero deserto
viu que de inventar o lugar se esqueceu de pôr

estrelas e rios e ventos e voos em vão
homens e mulheres
mas uma invenção

vem sentido o dar
a vOz que a tudo isto cede eros e canta (e não cessa)
o do fim do fim.

etc.

Pedro Ludgero
Sonetos Para-infantis
Incomunidade, 2010

5 comentários:

  1. I have always depended on the kindness of strangers...

    bjs

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  2. RIACHOS INFANTIS

    SOMOS VIDAS E SOMBRAS CONTAGIADAS
    COM OS OLHARES DOCES DE INFÂNCIAS
    QUE SE ESCAPAM A TODAS AS DISTÂNCIAS
    PARA NOS FLORIREM ÁGUAS DESNUDADAS

    BEBEMOS OS SEUS RISOS DE INOCÊNCIAS
    E LIBERTAMOS SONS DE ELEGÂNCIAS
    CANTANDO CANÇÕES DE NOVAS FRAGRÂNCIAS
    QUE APAGAM GOMOS DE NOVAS DEMÊNCIAS

    ADORA-SE OS RIACHOS DAS FRESCURAS
    QUE NOS LAMBEM COM OLHOS DE TERNURAS
    COM RICOCHETES DE NOVAS PALAVRAS

    QUE DEFINEM O TRÂNSITO DAS LAVRAS
    COM QUE NOS GRAVAM RAMOS DE BRAVURA
    E O FOGO QUENTE DE NOVA AVENTURAS

    nINGUÉM (jORGE mANUEL bRASIL mESQUITA)
    23/04/2010 - 11h49 - bIBLIOTECA nACIONAL

    ETPLURIBUSEPITAPHIUS.BLOGSPOT.COM

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  3. Gostei muito do seu blog, tem muitos posts interessantes!
    Deixei um e-mail de contato para você no gmail, não sei se recebeu...
    Visitarei sempre, Beijo!

    ResponderEliminar
  4. Deve-se escrever "adoram-se os riachos".

    ResponderEliminar