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terça-feira, 29 de junho de 2010

Um poema de Diana Sandes - Três Tempos



























TRÊS TEMPOS

1) rebobinar o dia como
um filme todo de encaixes
de um quebra-cabeça
as peças se roçam e procuram
outras margens para
repouso, fotogramas. 2) imaginar
superfícies que se encontram
no balançar das horas
o dia seguinte sempre vem
lento e sorrateiro pelos
corredores dos sonhos
de agora, noite longa que
faz. 3) enfim apagar-se
entre as paredes escuras
do quarto, os olhos caem
quietos e o pensamento
em piruetas derrama
enxurradas no travesseiro
macio: esse desmoronar 

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