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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Um poema de Sylvia Beirute - Pudor

























PUDOR

o leitor não deve saber que resisto
à fragilidade de ocultar a razão, que as
modas me recebem
pela cintura, que cortei o cabelo,
ou que estive em são paulo
com 36 graus.
o leitor deverá saber, para que lhe
percorra a extensão do iodo da sua leitura,
que estou clinicamente só e que
o meu fim espera num marsúpio
entre o compromisso e a morte,
e a vida que me resta
flutua num passado convulsivo.

Sylvia Beirute
inédito

3 comentários:

  1. Sylvia, estou tonto com seus poemas... Apontados, integrais... Feliz por você seguir meu blogue, agradável demais me cercar de talento além-mar... Abraços e vida longa aos nossos versos!

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