PUDOR
o leitor não deve saber que resisto
à fragilidade de ocultar a razão, que as
modas me recebem
pela cintura, que cortei o cabelo,
ou que estive em são paulo
com 36 graus.
o leitor deverá saber, para que lhe
percorra a extensão do iodo da sua leitura,
que estou clinicamente só e que
o meu fim espera num marsúpio
entre o compromisso e a morte,
e a vida que me resta
flutua num passado convulsivo.
Sylvia Beirute
inédito
Muito legal!..BJ
ResponderEliminarSylvia, estou tonto com seus poemas... Apontados, integrais... Feliz por você seguir meu blogue, agradável demais me cercar de talento além-mar... Abraços e vida longa aos nossos versos!
ResponderEliminarque bonito!
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