A dificuldade em estabelecer de maneira adequada a qualidade de relação que se está buscando aqui reside, sem dúvida, na exigência em articular os termos Pensamento e Arte enquanto matérias em movimento, com a potencialidade de um acontecimento – implicações derivadas do engajamento no processo de uma experiência. Como arrancar algo de produtivo – seja texto, seja trabalho de arte – a partir do mergulho na experiência mesma, com seu turbilhão de envolvimento na imediaticidade do que está a ocorrer? E mais, como garantir a legitimidade destes produtos, enquanto algo que autonomize-se, desenvolva uma consistência própria, para além do sujeito da experiência?
Ricardo Basbaum
em Além da Pureza Visual – p. 52
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