JÚLIO CÉSAR
e dizer o músculo
que imita a força
como as palavras não imitam
a consciência
e a música absorve
um espaço extinto;
dizer ninguém conhece
o registo vital
do intervalo que vigia o todo
que finge com
vocábulos diversos
e nuvens que ninguém
sabe como sangram;
e ouvir dizer
que o músculo segura
a força dos títulos, consciência
com vestígios
de memória e qualquer coisa
de indefinido
que vai augurando poros
e belezas vilãs
nos próprios sonhos.
viva roma.
Sylvia Beirute
inédito
antiguidade e seus submundos...
ResponderEliminar