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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

PROCESSO CASA PIA: COMPREENSÃO DA JUSTIÇA






















PROCESSO CASA PIA: COMPREENSÃO DA JUSTIÇA

dois níveis de sensibilidade: o primeiro, de uma justiça íntima e com continuação de um quotidiano projectado e que projecta sobre o ser; o segundo, aquele que pertence a uma ideia de reprodução de uma naturalidade e que é hoje expresso a partir da garganta. este segundo, e é do que se trata, não tem conseguido verbalizar para lá dessa garganta, muito menos chegado ao momento da junção da língua e dentes, o momento da palavra segura, aquela que se quer completa e autêntica, bem como próxima de um entendimento claro de realidade. o processo (e quando o digo não deixo de pensar em "o processo", de franz kafka) é um corpo doente. e dentro deste corpo doente pode haver órgãos que funcionam, outros que não funcionam. o que nos interessará é que alguns desses órgãos consigam ainda assim levar a água ao moinho que é de todos eles e da sociedade. pelo que se vê, a garganta é o ponto máximo onde a substância chega e alguma apenas escorre, e o mesmo é dizer o plano das ideias, dos desejos e boas intenções, da indiferença. o processo casa pia continuará por muitos anos, pai de reformas, origem de muitas notícias e venda de jornais, bairro distante para as vítimas que viram as suas vidas destruídas. perguntar-se-ão alguns: para quê este processo?

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