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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

SOBRE A RIMA















costumo dizer meio a brincar que a rima é inimiga da compreensão. hoje de manhã li alguns poemas com este recurso estilístico e, na minha leitura pessoal do texto, notei que os significados das palavras que lia estavam mais presos, como que perdendo a liberdade compreensiva, a mesma que deve presidir ao resultado final e prático. parece que essa expectativa da última palavra do verso que vai rimar com uma sua congénere, essa sonoridade que bate certo, retira um pouco da magia do que está de permeio e, sobretudo, como já disse, alguma liberdade. por vezes utilizo nos meus poemas alguma rima interna. parece-me que não tem tanto esse efeito, favorecendo, de igual modo, o ritmo e a boa respiração.

2 comentários:

  1. Falar, simplesmente, da rima, em poesia, sem que se mencione a obrigatoriedade de se respeitar certas regras que um poema rimado exige, revela, permita-me a crítica, ligeireza substantiva. A rima será tanto mais rica, quanto mais ela for formada por substantivos, adjectivos e verbos, para além de ser obrigatório respeitar as tónicas correctas, conforme o número de sílabas. Todos estes pormenores são necessários para que o poema contenha a riqueza do seu ritmo.
    Jorge Manuel Brasil Mesquita
    Lisboa, 15/09/2010

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  2. Na minha opinião, a rima pode ser um elemento musical valioso desde que não torne o poema rígido (ou seja, desde que seja música, e não esqueleto). Dito isto, há excelente poesia escrita com rima e sem rima.

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