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...............................................W. S. Merwin
o teu transcendente é a tua divindade.
não a deixes figurar numa suposição
de mera decência.
há mãos que agarram as palavras na língua.
há uma língua algures na mão
que tem palavras.
a tua consciência oferece-te personagens.
gente de influência externa.
sem razão fixa. de estagnações eruditas.
então faz por experimentar
o seu vácuo, a viuvez contínua
das suas sensações.
e depois podes decidir se as abandonas
ou se as incorporas.
e em qualquer das duas continuarás
a saber que o teu transcendente
é a tua divindade;
porque és autêntico
e porque és o único a poder determinar
o último estado
......................................das tuas coisas.
......................................das tuas coisas.
Sylvia Beirute
inédito
.
[o silêncio, esse inventário das últimas coisas...
ResponderEliminardas palavras que não se ausentam]
um imenso abraço, Sylvia
Leonardo B.
Faz por não esquecer
ResponderEliminar"o teu transcendente é a tua divindade"
tua luz ciente
teu vácuo pleno
teu princípio e fim
estado último
em que autêntico te és