SOB A VIDA O NADA NAVEGA NO FUTURO
{a um homem bom}
sob a vida o nada navega no futuro.
interpomo-nos entre o destino e o sofá
que parece esquecer um homem bom.
o pouco esvazia todas as consequências,
pequenos delírios
numa piscina de criança.
e é sempre a vida, sempre a sinfonia
preenchendo os diálogos, a hora certa
que surpreende a exaustão de um anúncio
prazeroso. e tu não pulas a superfície,
não me distingues na chuva ácida.
não conheces o medo que a nuvem carrega.
o momento nasce longo.
.
Sylvia Beirute
inédito.
"o momento nasce longo" :)
ResponderEliminarEu conheço alguém que pôs fim a uma relação por causa dum copo de água sulfurosa algures numas remotas termas da beira.
ResponderEliminaro que tem a ver com o poema?
Sei lá?