não me parece que escreva poesia para sempre. o que me atrai hoje na poesia é a sua capacidade de redução. escolher uma palavra central, como sempre faço, e fazer todo o texto girar em torno dela, com as suas palavras se reduzindo a ela, como se fossem suas derivações, seus novos significados. felizmente há leitores para este tipo de material, muito mais do que eu pensava, abrindo caminho para uma poesia underground portuguesa. e que poesia.
.
eu sempre achei que em portugal só se gosta dos grandes clássicos. fico contente que não seja bem assim.
ResponderEliminar:)
cláudia
Você escreve bem, cara!
ResponderEliminarSinto tanta verdade no que falas...
ResponderEliminar'fazer todo o texto girar em torno dela, com as suas palavras se reduzindo a ela, como se fossem suas derivações, seus novos significados.'
Abraços, Sylvia!
Tenho uma paisagem tua...escrevendo vestidos e barcos em cerejeiras. Muitas. Você e as cerejeiras. Precisa ver o jeito que você mexe o cabelo pra melhor pisar a grama! E tem o barco que você sobrescreveu ao couro da cerejeira mais anã; é um barquinho verde e nele mora um pedaço desse teu mexer-o-cabelo e esse barquinho navega tintas e no caminho das Índias me entrega horas e ele nunca é pontual, Sylvia, mas me freqüenta que nem vampiro ao banco-de-sangue. Uma coisa! E uma nova paisagem; tua pena penando bancos-de-sangue nuns lençóis no varal, Sylvia, bem pertinho do bosque das cerejeiras em Beirute, Sylvia, mas às vistas da anãzinha esse filme não chega. Tadinha... E ‘o momento nasce longo’ que só vendo.
ResponderEliminarAmo por demais o bico da tua pena e ao que você me pena.
Beijo enorme com gratidões cerejeiras, Sylvia.
)gosto tanto, que ta quase virando um vício isso de pousar teu nome após as vírgulas, Sylvia!(