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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

POESIA E REDUÇÃO DA PALAVRA

não me parece que escreva poesia para sempre. o que me atrai hoje na poesia é a sua capacidade de redução. escolher uma palavra central, como sempre faço, e fazer todo o texto girar em torno dela, com as suas palavras se reduzindo a ela, como se fossem suas derivações, seus novos significados. felizmente há leitores para este tipo de material, muito mais do que eu pensava, abrindo caminho para uma poesia underground portuguesa. e que poesia.
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4 comentários:

  1. eu sempre achei que em portugal só se gosta dos grandes clássicos. fico contente que não seja bem assim.
    :)
    cláudia

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  2. Sinto tanta verdade no que falas...

    'fazer todo o texto girar em torno dela, com as suas palavras se reduzindo a ela, como se fossem suas derivações, seus novos significados.'

    Abraços, Sylvia!

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  3. Tenho uma paisagem tua...escrevendo vestidos e barcos em cerejeiras. Muitas. Você e as cerejeiras. Precisa ver o jeito que você mexe o cabelo pra melhor pisar a grama! E tem o barco que você sobrescreveu ao couro da cerejeira mais anã; é um barquinho verde e nele mora um pedaço desse teu mexer-o-cabelo e esse barquinho navega tintas e no caminho das Índias me entrega horas e ele nunca é pontual, Sylvia, mas me freqüenta que nem vampiro ao banco-de-sangue. Uma coisa! E uma nova paisagem; tua pena penando bancos-de-sangue nuns lençóis no varal, Sylvia, bem pertinho do bosque das cerejeiras em Beirute, Sylvia, mas às vistas da anãzinha esse filme não chega. Tadinha... E ‘o momento nasce longo’ que só vendo.

    Amo por demais o bico da tua pena e ao que você me pena.

    Beijo enorme com gratidões cerejeiras, Sylvia.
    )gosto tanto, que ta quase virando um vício isso de pousar teu nome após as vírgulas, Sylvia!(

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