ANTÓNIO RAMOS ROSA
em cada poema morres
enquanto ficas diferente. diferente
no sentido
de mais conhecedor de ti mesmo, morto
no sentido
de menos teres por viver.
e imagino que é essa distância
entre aquilo que és e sabes
e aquilo que não sabes que virás a ser
que tem o nome de
receptividade.
e é um complexo comovente, um jardim
esperando a neve. é isso
o teu poema subindo alto em mim,
incorporando os seus contrários
no meu exemplo
mais interrompido.
Sylvia Beirute
inédito
.
muito bonito. gostei muito do blog. seu amor a poesia é inspirador.
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