um peixe transformou-se em pó.
[o jogo era uma visão da verticalidade do aquário]
na mesa o peixe mordeu
a vela num anzol
desastradamente mole.
[acabam os cigarros e invado-me de fósforos]
é preciso ritmo para desmontar o princípio da impressão
dos símbolos, disse o peixe.
[hei-de dizer que compro sopa em episódios inúteis]
o fumo desliza pelo nariz
e desenho escamas no escuro.
o escuro favorece a pele, disse o peixe.
a sopa come-se em dois tragos.
[trago-te depois o guardanapo]
o peixe fugiu e provocou a
ira da linha.
a linha disparou dois tiros
num carapau surrealista.
o assassino anda a monte.
inédito
.
:) obrigada, Sylvia!
ResponderEliminarabraço
obrigada, Sylvia.
ResponderEliminarum grande abraço