Tem havido muita conversa em torno do meu livro, Uma Prática para Desconserto (4Águas, 2011). Há amor e ódio em cada um dos lados. A poesia é mesmo isto. Tenho consciência que é um livro denso e difícil, e que essa densidade, dentro de um só livro, torna a apreensão difícil ao leitor e ao crítico. Não teria sido má ideia colocar uma espécie de manual de instruções logo ao início (talvez desse um bom poema), uma vez que lê-lo de uma ponta à outra parece-me que pouco sentido faz, tendo em conta este tipo de poesia. O livro parte deste mesmo blogue e das oportunidades que em dois anos fui tendo para publicar em revistas literárias como a Inútil, a Bíblia, a Germina, a Zunái, etc, bem como em algumas antologias subordinadas a determinado tema. Apercebo-me que as pessoas conhecem muito bem a minha poesia. Daí que qualquer leitor, quando lê uma crítica ou uma opinião, sabe imediatamente apontar o que, para si, são as suas falhas ou raciocínios menos bem formulados. Este blogue, que é muito lido e seguido, tem dado ao leitor da minha poesia esse tempo de digestão, tempo esse que é ao mesmo tempo de apreensão e conhecimento dessa mesma poesia. Talvez o tempo que falta a quem pega no livro numa hora e na seguinte formula os mais definitivos juízos.
Colocarei aqui algumas opiniões sobre o livro, desde que fundamentadas. No Substantivo Plural, espaço de cultura lusófona, foram ontem publicados três poemas e uma pequena nota. Gostei muito das ideias.
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Sylvia, teus poemas me inspiram, nos levam a outro nível de compreensão (ou tentativa de ), e creio ser isto a verdadeira poesia, sem salários ou limitações. Continue nos brindando com textos tão exatamente seus, no sentido da verdade e beleza que parece transpirar deles. AbrAÇOS.
ResponderEliminarP.S: ESTOU COM UM OUTRO BLOG, RELACIONADO A UM LIVRO QUE LANÇAREI COM OUTROS DOIS AMIGOS. VISITE-NOS, AGRADECEMOS. WWW.LIVROACORDE.BLOGSPOT.COM