UM CORPO ENCONTRA A SUA PROFUNDIDADE FORA DELE
um corpo encontra a sua profundidade fora dele
como a palavra isolada ilude a linguagem.
mas é na palavra transitiva que nos amamos
no que passa e contradiz
no lugar onde o erro ainda subverte
a sua prova mais ténue.
respiro as nossas impossibilidades
como se o corpo fosse a libertação
de todas as coisas.
Sylvia Beirute
inédito
.
[numa leitura, apenas, impossível percepcionar a vasta imensidão, a possibilidade e impossibilidade do poema; aumenta a profundidade na leitura seguinte... e mais ainda numa mais adiante, mais...]
ResponderEliminarUm imenso abraço, Sylvia
Leonardo B.
Sabe que pensei? A mulher Sylvia Beirute torna-se mais curvilínea, perfumada, poderosa e sutil, como fonte de pema tão... inefável, belo, interessante, perfurante, descobridor?
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