BANDEJA COM ESTRELAS
num rosto não cabem dois.
que as coisas tenham para nós
uma perduração
e que emendem a revelação
das reentrâncias.
proibo-te à infância.
a minha voz
ilumina a palavra não.
que este silêncio seduza
a tristeza que nos
desmerece e que entra no fulgor
desnecessário
da nossa separação infinita.
e no final de tudo está sempre
o melhor início.
numa bandeja de estrelas.
que as coisas tenham para nós
uma perduração.
que a morte se deixe ficar
onde está.
Sylvia Beirute
inédito
O meu livro Uma Prática para Desconserto em wook.pt.
.
um belo poema Sylvia. estrelas cintilantes de palavras. que perdure a tua luminosidade.
ResponderEliminarum feliz natal e um belo 2012.
bjo.
josé