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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

LUÍS MONTENEGRO, A MAÇONARIA E A LOJA MOZART



Algo vai muito mal na política quando esta deixa de ser transparente. Não me parece que o exercício de um cargo político (ainda para mais um cargo político de relevância nacional) seja compatível com a simples presença ou a qualidade de membro em organizações secretas (ou discretas, como eles dizem usando o eufemismo). É algo que atinge os pressupostos da vida pública e com consequências negativas na relação entre as instituições do estado e os cidadãos. Quem decide escolher o caminho da vida político-partidária tem necessariamente obrigações. Não é admissível, numa questão que está longe de ser da vida meramente privada, que um político como Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, e supostamente pertencente à Loja Mozart (loja maçónica), se dê ao luxo de não responder à perguntas que lhe são dirigidas acerca desta ligação. E digo que não é da vida meramente privada uma vez que os tentáculos destas organizações são bem conhecidos, estabelecendo-se em muitas questões acima das instituições ditas oficiais. E que tal se o primeiro-ministro se pronunciasse acerca desta questão? E se fosse o primeiro-ministro que pertencesse à maçonaria? Quem controlaria o estado afinal? Em quem votaríamos?
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1 comentário:

  1. Muito bem, Sylvia. De facto num regime democrático não são de admitir sociedades secretas, sejam maçónicas ou de outras origens, e muito menos que políticos que desempenham cargos influentes delas façam parte.

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