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sábado, 12 de dezembro de 2009

Um poema de Sylvia Beirute - Cateto




























CATETO

{ser subtil
é
a mais
precisa
e bela forma de
auto-submissão.}

Sylvia Beirute
inédito

 firenze, centro storico, 3 de dezembro de 2009

5 comentários:

  1. APRENDI A FUGIR

    não me lembro mais da memória
    nem do pássaro que fui
    num aceno de futuro.
    Acreditei no corpo sereno
    na noite do sonho carnal.
    Despido de não ser um simples voo
    tombei na caducidade do poema deserto.
    Cresci, vivi e morri
    quando o abraço das sombras
    me enterrou na terra do nunca.
    Aprendi a fugir.

    biblioteca de Oeiras, 12/12/2009 - jorge brasil mesquita.
    www.fisgasdotempo.blogspot.com com um link para o gomosdotempo.blogspot.com

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  2. Interessante sua colocação, Sylvia. Deu-me o que refletir.

    Abraços.

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  3. [em que parte do corpo se adentra o secreto oratório da submissão? equidistantes lugares de onde o lugar? subtil a palavra?]

    um imenso abraço, Sylvia
    deste lado do quintal

    Leonardo B.

    ResponderEliminar
  4. Olá Silvia!
    Ficámos todas contentes quando vimos que nos seguias! Esperamos que vás gostando dos poemas que escolhemos ( e dos que a comunidade escolar eventualmente escreva ) ! Se tiveres alguma sugestão, ou até se quiseres publicar alguma coisa naquele depósito de poesia, temos todo o gosto !

    as abóboras mecânicas ( para beirute )

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