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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ESPÍRITO-ESPELHO - POEMA - SYLVIA BEIRUTE

rua deserta com neve e frio























ESPÍRITO-ESPELHO

flash.
e perpassa a coisa fria, ignição de tua cor 
incalculável.
chamo deus à delicadeza da dor
coberta de fogo, 
coberta de boca inclinada e masculina.
e é um mês fungoso à beira de uma eternidade 
geral  de uma morte que se divide 
por muitas outras. e também pelo
teu pensamento 
na estreita beleza de um japão maduro.
e um outro flash. 
um que se enche de chuva na inocência 
fria de um éter dizendo que é preciso medir a febre.
é a ideia de completar um lugar
com o silêncio impresso no pé de quem dança
com as magnólias e toda a sintaxe 
.................................................da memória.
e ninguém pensa senão com a saliva
do sigilo, um rio disperso
no sangue das crianças por nascer
no espírito-espelho 
.............................de cada palavra.

Sylvia Beirute
inédito
.

1 comentário:

  1. Sylvia, sua poesia surpreende sempre. Suas imagens têm força e criatividade sem medidas. Parabéns!

    Um abraço,
    G

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