ATRAVESSA A TELA LENTAMENTE
Para Sylvia Beirute
Atravessa a tela lentamente
mas não pares
nem que o silêncio te retenha
na interioridade de um olhar imprevisto
em casa nenhuma me esperarás
e em todos os gestos
e em todas as palavras
dir-me-ás todos os dias
que este não foi o bairro
em que crescemos.
Ademar Santos (1952-2010)
.
Maravilhoso poema !
ResponderEliminarUm beijo !