Until Next Time from Rachel Laine on Vimeo.
Sempre olhei os vídeopoemas com muita curiosidade porque aprecio os condicionalismos que se podem impor à leitura. O mesmo acontece com a interpretação de voz que aquela pode conter, mudando radicalmente o que haveria se lêssemos o poema de forma pessoalíssima, de nós para nós. Creio que para quem escreve poesia este beber do conteúdo estético de um vídeo pode ser importante para que, nas suas criações, o criador se consiga distanciar do que vai criando, devendo ser não só um autor, mas um autor-leitor. Noto muito estas falhas quando leio alguns poetas, ainda em estado de maturação, e cujos versos, e a forma como "dobram", não permite uma leitura fluida, fazendo hesitar, não raras vezes, o leitor. O que quero dizer é tão-somente que se pode olhar para um vídeopoema sob diverss finalidades: as imagens, o som, a leitura, a ferramenta literária. Em cima o filme é de Rachel Haine e o poema, Until Next Time, de Nabila Jameel.
Muito bom!!
ResponderEliminarO festival Silêncio! em 2011 vai abrir um concurso para vídeo poesia, enviarei detalhes!!
Alexandre Cortez
www.myspace.com/socialsmokerspt