ao ouvir o piano de Bill Evans no álbum Alone, de 1968, lembrei-me deste poema de Alberto de Lacerda: Díptico para Bill Evans. Uma nota de curiosidade: o meu gato adora Bill Evans e, acreditem ou não, não estou a brincar.
DÍPTICO PARA BILL EVANS
I
Tocava
Muito inclinado
Como quem ouve
Cada vez mais fundo
II
Não tocava
Abria um espaço
Que nos permitia
Ouvir
Alberto de Lacerda
em "Átrio", INCM, 1997
e lido no livro "Poezz - Jazz na Poesia em Língua Portuguesa",
compilação de José Duarte e Ricardo António Alves,
Almedina, 2004
.
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