GERAÇÃO À RASCA
o outono desce na cidade. cansa-nos a casa
que desce sobre os murmúrios.
todo o som é uma água tranquila no sossego
último da paz em sangue quente.
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e um jovem desce no outono neutro,
entre condensação e longinquidade dos pulsos
enquanto a metáfora desce
na imagem que sobe invernal e soberba.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -pessoas na rua espalham todas as palavras
pelo chão de linguagem que transita
na superfície que muda como pele.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -e como é subtantiva esta geração, esta
gente na chávena quente e pontual
sem ângulos ou centro;
como fazem lúcida esta inutilidade
activa, alguém diz.
Sylvia Beirute
inédito
.
"...todo o som é uma água tranquila no sossego
ResponderEliminarúltimo da paz em sangue quente..."
Gostei muito deste poema e retirei a mensagem que mais me aflorou e não me apetece dizer mais nada.
Geração Bolha Explosiva !
ResponderEliminarCurti o poema, Syl.
bjo !
ai Sylvia...
ResponderEliminarsabes que ando te pesquisando, não;;;
olha só isso, querida:
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000239577959
susto é apelido!
ResponderEliminarbeijinhos!