ECLÉTICO AZUL
quanto mais
quanto mais ainda menos
e o receio das palavras
de tentar ainda mais
ainda menos
um espelho de água
uns olhos frios
uma carne contra as notícias
quanto mais
quanto mais ainda menos
ir dormir
ir pedir razões ao subconsciente
ir nascer de uma ideia
não pensada
quanto mais
quanto mais ainda menos
ainda amanhecer na desculpa pendente
de grau superior
ainda pesar a metáfora e perder nela
a comparação
ainda calcular a cor e ver nela a dor
quanto mais
quanto mais ainda menos
ainda menos porque ainda mais
ainda mais mais.
Sylvia Beirute
inédito
.
Gostei do poema. Me chamo Fellipe (escrevo também poemas), sou brasileiro. Se quiser, podemos trocar e-mails fellipecosme@hotmail.com
ResponderEliminarSe Cuida.
Abraço
e sempre o mais que ousamos nas palavras.
ResponderEliminarbj