DOR
incorpora os erros
que de ti saem e se transformam em ideias suspensas
levemente no lado esporádico da fraqueza
e da força de uni-las
vértebra por vértebra; tu és todas as frequências
que sentes, tens o rosto de um samuel beckett sensível
à tua sensibilidade, aprendeste a falhar
como forma de interpretação, como transformação
da matéria-segunda de perguntas e questões.
lê o teu corpo, lê as tuas palavras de aluguer,
reincorpora os erros que de ti saem;
usa a tua dor como marca de um mapa:
indicar-te-á em que beleza interior existes,
por que continuação te espraias.
por que continuação te espraias.
e depois regressa e diz pedaço ou prozac ou nova
iorque, ou infinito azul de uma nuvem assimétrica.
Sylvia Beirute
inédito
Sylvia!
ResponderEliminarIncorporar erros e transformar em idéias. Suspensas!
Fantástica imagem inicial deste poema!
Beijos
Mirze
Gosto muito.
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