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domingo, 24 de outubro de 2010

CARL EINSTEIN E AS FRONTEIRAS DA SUA OBRA















Entrando nesta discussão deixada pela Miss Allen, do blogue Regabofe (de que sou leitora), talvez Carl Einstein tivesse escolhido essa palavra (meurtrière) para congregar duas realidades: a realidade mortífera e o eufemismo de uma seteira. Esta última parece indicar que a obra de arte se presta a ser aclarada, penetrada por algo exterior. E quem sabe se essa aclaração, no pensar de Einstein, não lhe dita uma força mortífera sobre si mesma. Convém ver que a palavra está usada, parece-me, como adjectivo, o que me faz inclinar mais para a primeira realidade.

Assim, talvez traduzisse a frase «La force meurtrière de l'oeuvre d'art» por «A força penetrável de uma obra de arte» 
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